Através da névoa
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Território Desconhecido

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Mensagem por Poseidon Dom Jul 17 2016, 20:57

Território desconhecido

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- Descrição breve do local: A luz do ambiente é a mistura perfeita de um nevoeiro com a luz do crepúsculo. As árvores de folhagens vermelhas, e suas folhas caídas que cobrem o chão com um longo manto púrpura, transmite um tom de sangria, que torna a percepção do lugar bela, mas perigosa. O sinistro é favorecido pela completa ausência de som, como se o local estivesse suspenso em um transe que exigisse silêncio. Até que este silêncio é quebrado pelas respirações pesadas dos recém-chegados semideuses.

- Eventos anteriores: Após o fim da caça à bandeira, Seven continuou a batalhar contra Damon, pois estava influenciado pela Placebo. Alana impediu o filho de Poseidon de matar Damon,mas, na situação estressante, Charlotte V. Walker, filha de Hades, fez os três semideuses (Christopher (Seven), Damon e Alana) viajarem pelas sombras para um lugar inicialmente desconhecido. Como os poderes neste mundo pós-apocalíptico estão irregulares, não se sabe a distância que estes viajaram.

- Situação atual: Seven se recuperou quando invocou a sua habilidade Muralha de Água, na qual, quando atingido pela água, sua habilidade passiva de recuperação se ativou. Teve um momento de lucidez, e retirara a máscara. Voltara ao normal quanto ao psicológico, porém, ainda se encontra razoavelmente ferido. Alana tem ferimentos leves, e tem fadiga devido a viagem nas sombras e a caça à bandeira. Damon, devido a ser atingido pela Muramasa (arma de Seven) em seu modo ativo, que tem propriedades anticoagulantes em sua lâmina, se encontra com um ferimento grave, e se a hemorragia não for tratada, Damon poderá vir a falecer.

- Participantes:
Alana Darkbloom, Christopher Lancaster (Seven) e Damon Archibald.

- Missão: Curar as feridas, restabelecer o grupo, fazer reconhecimento da área.
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Mensagem por Seven Qui Jul 21 2016, 15:59

Seven

      Era uma área do subúrbio, que ainda resistia o mais humanamente possível ao ataque dos monstros, sejam escondidos, sejam por alguns focos de resistência. Mas naquela noite, eram massacrados por um grupo de monstros que não o encaravam como se fossem inimigos. Talvez como obstáculos inconvenientes que atrapalhavam a caminhada.

Foi aquela a primeira vez que vira a filha de Hades. Era uma garotinha assustada, que tinha acabado de ver seus pais sendo estraçalhados na sua frente, num golpe de um grande ciclope. Não era nada novo, mas Seven nunca se acostumava com o barulho de ossos se quebrando ao contato da força sobrenatural. Os monstros faziam parecer ser algo tão fácil.

Um golpe pesado. Clac dos ossos sendo estraçalhados. Partes internas se espalhando num borrão sangrento. Morte instantânea. Um golpe. Clac. Partes internas. Morte. Golpe. Clac. Partes. Morte. Golpe. Clac...

Fora o primeiro a chegar no local, e impedir que o Ciclope avançasse para o seu real objetivo: a semideusa. E o derrotaria, mas não precisou. Aquela face com dobras na testa, lágrimas, nariz franzido, e o corpo infestado pelo sangue que espirrou do golpe, clac, partes e morte. Aquilo cuidou do monstro. Aquilo fez despertar nela um poder até então adormecido, que resultara numa grande fissura no chão, carregando para as profundezas o monstro.

Depois da cena, o semblante fervoroso deu lugar ao de susto. O misto de emoções a fez ficar enjoada. Ela não conseguia processar o que havia acabado de ocorrer.

Seven se abaixou, envolveu a garota de talvez quinze anos em seus braços, como se ela naquele momento tivesse bem menos que isso. A abraçou com força, e disse “Tudo vai ficar bem. Eu prometo”. Essas palavras, acreditava Seven, eram muito subestimadas pela maior parte das pessoas que nunca precisaram delas. Ele sabia.

Enrolou a garota no manto branco do líder de exploração e execução (o dos outros eram cinzas), e a levou para seu novo lar. O nome da garota era Charlotte.

Charlotte V. Walker.

Ela não se adaptou muito bem. As pessoas ao seu redor eram desagradáveis. Ela não as tratava mal, mas a sua voz monótona e composta em sua maioria por monossílabas deixava clara sua posição.

No acordar de vozes no primeiro acampamento da garota no grupo de exploração, se ouvia sons dos garotos jogando cartas, dos pássaros gorjeando, das conversas ao redor da lareira, da colher de metal mexendo na água para misturar o café. Mas havia um canto em silêncio, em contraste com os demais. Era onde estava a garota calada e taciturna, a brincar com a Thana, sua adaga.

Na separação de grupos, o resultado não poderia ser diferente. Seven não gostava da ideia de ter uma novata ao seu lado, mas a ideia de deixar alguém isolado lhe era ainda pior.

- Novata, você vem comigo.

Ele quase, quase, tinha conseguido um sorriso de agradecimento.

Por que, Charlotte? Por que?. Era uma boa pergunta. O processo era eficaz: Mataria Damon e depois atacaria Charlotte. A Placebo era feroz, mas adorava a gélida eficácia - processos eficazes, gasto de energia de forma inteligente, maneiras pragmáticas de se matar, ausência de emoções. Tornava-o no assassino perfeito. Mas a Charlotte... fora a primeira vez que deixara uma presa semi-morta para perseguir outra quando com a maldita máscara. E a pergunta persistia. Por que? Por que, Charlotte?

Chris, Chris, CHRISSSSSS.

A sacudida de Alana o acordou de seu pesadelo.

Quando levantou, não gostou do que viu nesta coisa chamada vida real.



Seven


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Mensagem por Alana Darkbloom Ter Ago 02 2016, 22:30

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Acordei com a minha respiração falha, ela parecia correr, cair, levantar e continuar correndo. Eu arrastei meus braços pelo chão de folhas e me lembrei de poder limpar o quintal no outono e depois deitar no monte de folhas secas com Alyssa. Nós ríamos sem saber porque e o vendo uivava ao nosso ritmo. Era algo nosso, de nós três. Senti falta de Alyssa. E senti falta do vento. Abri os olhos e vi um vermelho parado e pesado, era como se a cada segundo caísse mais um peso em cima do silêncio da falta do vento. Estava denso.

Além do vermelho só era possível ver Seven e Damon. Meu coração acelerou, os dois estavam caídos, desacordados, um de cada lado meu. Não lembro como viemos parar aqui. Damon e Seven lutavam, entrei no meio, Charlotte apareceu e minha memória para por aqui.

A minha falta de consciência me deu ânsia de vomito e enjoo. Eu estava tonta olhando para um céu avermelhado sem sol e ouvindo a falta do vento. Quis acordar Seven e desejei que Damon permanecesse dormindo por mais um tempo. Eu não estava preparada para mais uma briga, mas também não queria permanecer sozinha.

O tempo não parecia passar e eu não sabia se passava. Rodeei o local três vezes e tudo que eu vi era igual em cada parte, exceto um tiê-sangue que cantava sem fazer barulho. O diferente me encantou por segundos.

De longe, ouvi uma respiração mais acelerada e movimento de corpos contra as folhas. Fiquei aflita, com medo de que Damon e Seven já tivessem acordado lutando. Corri e minha respiração acelerada se misturou com a de Seven. Ele se debatia dormindo contra o chão.

Parei um tempo pensando no que se passava pela cabeça dele e me deixei levar por sonhos que ele poderia estar tendo. Quando dei por mim, já não havia mais folhas em volta dele.

Ajoelhei ao seu lado e o sacudi até que acordasse. Ele sentou-se de súbito ao despertar e a respiração foi desacelerando aos poucos, ele olhava para mim e ao redor de pouco em pouco até ver Damon.

Meus olhos seguira os de Seven e também pude ver o filho de Deméter despertar devagar e levemente. Ele pôde nos ver o observando e se levantou como se tivesse apenas deitado para ver o céu por alguns minutos.

Senti meus joelhos aderem quando me pus em pé e percebi estar com as pernas raladas de cima em baixo. Estendi minhas mãos para que Christopher se apoiasse para levantar e respiramos fundo os três juntos quando nossos olhares se encontraram novamente.

- Onde estamos afinal?

Minha pergunta não foi retórica, mas parece que fora assim que entenderam. Damon revirou os olhos e Seven saiu caminhando para o silencio do tiê-sangue.

Ouvi Damon resmungar nossa companhia enquanto caminhava para o lado contrário de Chris e me sentei no chão esperando os dois voltarem sem ter encontrado nada. Assim como eu.
Thanks, Lollipop @ Sugaravatars
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Mensagem por Seven Sáb Abr 08 2017, 03:11

Seven


1
Procedimento de reconhecimento padrão. O padrão do momento era esquecer da Alana, olhar feio para Damon e ir pelo caminho contrário. Meio injusto, por um fator específico.

Quando Seven se deu conta, algo relativamente horrível ocorreu. Damon havia ruído no chão folhoso.

Era aí que começava o dilema.

- Damon, Damon, o que... o que você tem? Me diga! - Alana dizia agachada ao lado do semideus, que estava tendo um ataque epilético, com olhos revirados e todo o restante do pacote.

Parou, tão súbito quanto começou. Os únicos resquícios deixados para trás foram uma língua mordida, da qual se tornou uma fonte de sangue que pintava os lábios de Damon. E, claro, um semideus inválido.

Eram somente os cinco primeiros minutos, e já tinham a primeira baixa.

Alana levou suas mãos para o pulso, e seu ouvido direito para o coração, tremendo tanto, que se ela começasse um ataque epilético também, Seven não esstranharia.

Suspirou de alívio.

- Ele ainda está vivo... Graças a Apolo, ele ainda está vivo.

- Okay - foi um "okay" tão frio quanto aparenta ser - mas ainda temos um problema, Lana - Seven segurou o amuleto feito com o velocino de ouro em suas mãos.

Ela arregalou os olhos, deu um tapa em seu torço, onde deveria estar um colar que... meio que salva a vida dos semideuses basicamente por estar ali. Só para ela lembrar que ela não fazia parte de um grupo externo, e por isso não tinha um.

O dia feliz havia apenas começado.

2

- É nessa hora que você surta - caçoou Seven

Alana era a caricatura da pessoa em estado vegetativo. Sentiu a cabeça pra ver se ela ainda estava lá.

- O que fazemos agora, Chris? - chamou pelo nome verdadeiro de Seven que só ela, Barry e Alicia utilizavam.

- Isso mesmo que você está pensando. E faça isso... agora.

- Mas se eu fizer, Damon ficaria...

Antes de sequer ter terminado a sentença, Seven tinha arrancado o colar de Damon. Ela resistiu, segurando as mãos de Seven, mas cedeu após o olhar recriminatório que recebeu de volta. Após colocar, Seven segurou firmemente os ombros da garota perdida, e olhou seriamente para seus olhos.

- Nós vamos sair desta, okay?

- Mas e ele?

- Semideuses "semi-mortos" diminuem seu cheito, então temos mais chances se você tiver o colar, entendeu?

- Certeza? - Evidentemente ele não tinha. Era uma baboseira que tinha lógica, mas ainda assim, uma baboseira.

- Certeza - mas tinha que dar dar uma desculpa para tranquilizá-la.

Ele podia odiar Damon, mas não o deixaria para ser comida de Ciclopes. Mas mesmo com a troca de colar, ainda havia um semideus sangrando no que seria análogo a um mar de tubarões. A opção mais segura seria se afastar do sinalizador humano, tanto ele quanto Alana. Mas não podia fazer isto. Nunca deixava os seus para trás pois, se fosse para morre, seria todos juntos.

Embora pensasse assim, alguém precisava sair para o reconhecimento do local, pois estavam em campo aberto.

- Eu já volto.

Antes de dar margem para qualquer discussão, ele correu o mais rápido que pôde.

3

Após quinze minutos de procura, encontrou uma caverna nas proximidades. Carregaram um inconsciente Damon a duras penas para a entrada da caverna.

Se a floresta era a apoteose do vermelho, o interior da caverna era recheada de perfurantes cristais azuis, que brilhavam na escuridão tanto quanto neon, tendo luzes próprias, embora não serviam como lâmpadas para iluminar o interior da caverna.

Outro ponto interessante, é que um pouco mais adentro, os cristais azuis se tornavam roxos, seja lá o que isso significasse. Era bizarramente bonita, e a única chance de sobrevivência deles.

- Você poderia ficar camuflado naquela árvore ali - Alana apontou para uma árvore alta de folhagens vermelhas, próxima a entrada da caverna - e eu sairei para o reconhecimento desta vez.

- Quase. Mas você que vai ficar,

- Você tem mais chances de protegê-lo, caso... caso o pior aconteça.

Seven sorriu.

- Damon é melhor em reconhecimento do que eu, mas meio que dei um K.O nele - A ferida dele estava começando a gangrenar, e estava com uma febre alta - e entre você e eu... você sair na floresta, sozinha... e você é naturalmente arqueira...

- Okay - estava insatisfeita, revoltada, e várias coisas que motivariam ela a bater o pé ainda mais, mas teve que consentir - mas não... não demore. Eeste lugar me dá arrepios.

4

Seven estava com a boca seca, seus lábios rachavam, e sua alma rogava por água. Curiosidade do Olimpo: filhos de Poseidon também desidratam.

Estavam a seis horas procurando... "o que ele estava procurando?". Era uma ótima pergunta. Tinha esperanças de que veria um Empire State coberto de ervas daninhas ali por perto, ou qualquer outro ponto de referência que reconhecesse e lhe dissesse que ainda estava em Manhattan. "Droga, estaria satisfeito se soubesse que estava na porra dos Estados Unidos".

Tinha se passado algo como cinco ou seis horas. E talvez fosse cinco horas da tarde considerando a posição do sol no céu.

Uma destas horas perdidas foi correndo de um cachorro negro vampiro. Ele não poderia se dar o luxo de entrar numa briga de vida ou morte, e por isso, a primeira gruta que encontrou, se escondeu. Uma hora para sentir-se seguro para voltar a trilha.

Já era hora de voltar - na verdade já tinha se passado. Independente da velocidade que corresse, conseguiria chegar a caverna quando já fosse noite, horário nada seguro para perambular por aí, a procura de "alguma coisa".

Esta alguma coisa logo virou água. E, a talvez vinte quilômetros da caverna, encontrou um maldito lago.

Se conseguia mal andar, quando viu o lago uma torrente de energia tomou seu corpo. Ele viu uma cabeça coberta de alga no meio da lagoa, que logo virou umas quatro? Viu. Ele não sentia bem o controle que normalmente sentia próximo a águas? Não sentia praticamente nada. Uma mão poderia sair da água para puxá-lo para dentro e afogá-lo? Era previsível. Mas com a sede que estava, afogar-se era uma visão até interessante.

As cabeças mergulharam. Ele ainda tomava água. Não estava exatamente satisfeito, e tinha dúvidas quanto a procedência da água, mas tomou e se afastou. Quando deu por si, as sirenes de "ataque iminente" já estavam desistindo de tocar. Não foi muito difícil reconhecer que estava cercado por homens - de boa estética e estranhamente nus, diga-se de passagem. O único detalhe que os distinguia de humanos, era sua pele azul a la Avatar, sem pêlos, e que lembrava a pele de um sapo venenoso. Em suas mãos, seguravam ossos pontudos, do tamanho da Katana de Seven. Eram cinco - um ao sul, outros a leste e oeste, à margem do lago, e dois saindo da lagoa, a norte de Seven. Todas as rotas de fuga perdidas.

Tocou a Placebo.

Não sabia o que poderia acontecer. Depois do ocorrido na caça à bandeira, não tinha certeza se ainda estava no controle. A possibilidade de usá-la e não conseguir retirá-la por conta própria lhe assombrava. Se isto ocorresse, seria mais um monstro em estado "Kill kill" na floresta. Não poderia arriscar. Ainda não.

Os azulões ao norte vieram correndo com a perfurante ponta do osso de sei-lá-o-que-ssauro na direção de Seven. Desviou do golpe de um, e num arco lateral com a Muramasa, cortou as costa deste, e por reflexo, brandiu a espada até a altura dos olhos para se defender da cacetada que viria por cima.

O braço esquerdo formigava. Percebeu pequenas gotículas amarelas e ácidas corroendo a carne. Era do sangue do monstro, que havia espirrado. Antes de compreender os pormenores, os dois monstros ao sul jogaram uma espécie de espaguete tóxico pelas bocas, mirando nele.

Deu uma cotovelada no azulão próximo e rolou para o lado. Um espaguete voador acertou em cheio o azulão ao qual tinha acabado de se afastar, mas não causou nenhum efeito, enquanto o que havia caído ao chão, corroeu as raízes de planta, e parou quando chegou na terra.

O cotovelo de Seven ardeu. Não teve tempo de refletir, pois um outro azulão estava atrás dele. Levantou, utilizando o impulso para jogar o osso na lateral e escapar pelo ponto cego. Mas só estava caindo cada vez mais na armadilha.

O monstro que tinha cortado pelas costas continuava caído, imóvel, e expelindo o líquido amarelo pelo corte. Aparentemente estava morto. Porém, mesmo que tenha diminuído a desvantagem para quatro contra um, ainda estava encurralado.

Atrás dele havia um largo tronco de árvore. E os quatro se organizaram em um semi-círculo ao redor de Seven, com as pontas dos ossos apontadas para ele, se aproximando cautelosamente.

Tentava invocar a água da lagoa, mas não conseguia criar qualquer conexão com ela. A única opção era a Placebo. Ou a colocava ou morreria. A máscara fazia uma atração magnética. Mas lembrou-se da Alana. E do "E se". Isto foi o suficiente para convencê-lo da péssima decisão, ao menos para sua sobrevivência.

Quando todos os monstros, num curto espaço, correram com suas estacas em direção de Seven, utilizou a alta raiz da árvore, para impulsionar para o alto, desviar de um dos ossos perfurantes, e cortar a cabeça de um dos azulões num giro com o corpo junto a muramasa. Quando aterrissou, e sem qualquer possibilidade de defesa, duas estacas em seus dois lados estava prestes a atravessá-lo por suas costelas.

Mas uma faca surgiu do umbigo de um deles, e uma flecha atravessou o crânio de outro. Ambos acompanhados do som de uma corneta.

Quando viu o último azulão vivo, este lutava com quatro anões. Conseguiu atravessar um com o seu osso, mas um aproveitou a brecha para pular no pescoço do monstro e desceu rasgando-o ao meio com a sua adaga do torso até o final de sua barriga.

Banhou-se com tripas e líquido amarelo, mas não pareceu corroê-lo.

Os anões se reagruparam após abaixarem a guarda, quando viram que todos os azulões estavam mortos.

O anão banhado com o sangue tóxico, veio falar com ele. Não imaginava que aqueles em específico eram humanos, mas até o momento estava vivo, então decidiu escutá-los, como se tivesse alguma escolha.

E o fez de bom grado, querendo realmente entendê-lo. Mas a única coisa que ouviu foi algo que remeteu aquele anão a figura de um mini-Hitler num longo discurso.








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