Através da névoa
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3. Guerra dos Sussurros

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Mensagem por Seven Seg Jul 11 2016, 00:58

Guerra dos Sussurros


1


A conversa deveria ter parado no momento de seu início. Isso não acalentaria a grande vontade de atenção de Smith, que em seus dedos trêmulos, que brincavam com um cubo mágico, junto a felpuda blusa conservada como se estivesse sendo usada pela primeira vez, pronunciavam algo delicado. Traduzia-se em uma frase: Falta de coisa para fazer. Restava a Seven atura-lo da porta do prédio de exploração e execução até a caça a bandeira. Sua verborragia estava na melhor performance.

- Seven, você disse que ia me tirar do grupo de vigia. Você sabe, a Alana não reconhece meu valor, ela nem me colocou pra lutar junto a vocês na caça...
- Você sabe que eu não tenho o poder de incluir você no meu grupo – tem sim, algo óbvio bateu na sua mente, emplacando as chatas verdades não ditas – faça o teste, talvez você passe.
- Pare um momento e faça o teste agora comigo. Vai, vai, agora, qualquer coisa que eu faço. Eu sou bom na cozinha, eu posso cozinhar para vocês! Está aí uma ótima ideia, você tem que ver meu frango assado... e também sou bom com arqui-flechas, você tem que ver um tiro ao alvo. Antes daqui eu era...

É, entendia o porquê da Alana só andar estressada.

- Era da caça, eu sei. E eu estou atrasado, Smith. Você sabe disso.

Anuiu. Smith viu que daquela vez também não daria certo.

- Você sabe que toda a torcida minha é sua, não é, Seven? Porque você tem que ver o tanto que penso vinte quatro horas em você...

Ok, as coisas estavam começando a ficar estranhas.

- Tinha que torcer mais devido a Alana, e não por causa de mim... e aliás, você não deveria estar fazendo vigia interna?
- Se eu te contar uma informação TOP SECRET – cochichou, colocando a mão do lado da boca e a aproximando dos ouvidos de Seven – você me coloca no seu grupo? E você só vai sair ganhando nessa, além de ganhar um grande guerreiro, cozinheiro, arquiteto, cientista,... vai ganhar informação...

- Eu passo.

Estava perto. Só mais um pouco.

- Tudo bem, se não quer saber sofre as forças revolucionárias, tudo bem...

Muito perto, mais alguns metros.

- Sério mesmo que você não quer saber? É muito importante, sabia?

Ele iria falar de qualquer jeito.

- Olha, eu vou lhe dar um desconto porque você é meu brother. Estão dizendo por aí que o cientista louco criou uma equipe para criar armas e tomar o abrigo, isso é muito quente, e só é a ponta do iceberg, para lhe deixar curioso...

Conseguiu chegar. E uma paz transcendente, que nem um guru de yoga saberia como é, o pegou em um milagre.

- Sim, e o resto é que o Cientista domou cães infernais e vai soltar nos abrigos dos semideuses? Que os capangas da religião humana acreditam que Barry é o Lúcifer que se finge de Jesus, o salvador? Que o cientista louco conseguiu uma máquina que suga poderes dos semideuses e de monstros para colocar em todos os seguidores da religião humana? Quer que eu te conte mais?

Smith estava impressionado. Depois se mostrou orgulhoso.

- Esse é meu futuro chefinho, por dentro de todas as novidades.

Seven se sentiu na necessidade de explicar um pouco as coisas antes de se reunir com os semideuses no ponto central.

- Já se perguntou porque fazemos caça a bandeira aberta ao público?

Smith chutou.

- Para a diversão das pessoas?

Um aglomerado de pessoas estavam passando pela entrada do Tisch Children’s Zoo, indo para as arquibancadas em volta da Zona de Treinamento. Um grupo de humanos viu Seven parado ali, e um dentre eles perguntou:

- Então você veio, Seven. Já sei em quem apostar. Qual é o seu palpite para o tempo que vai vencer?

Seven deu uma gargalhada.
- A batalha vai ser acirrada. O Damon e a Alicia se prepararam muito.
- Então em 5 minutos?
- Por aí – riu com a brincadeira. A última coisa que poderia fazer era subestimar aqueles dois.

Voltou sua atenção para Smith.

- Também. Mas o principal de ser aberto ao público é de demonstrar as forças dos grupos militares e pôr medo em quem quiser fazer revoltas. Fala isso para o cientista louco com seus “cães infernais treinados” – zombou Seven – ele vai gostar.

Smith ficou olhando para o vácuo.

- Deletou? – perguntou Seven, já prevendo o esquecimento dessa informação por Smith, que sempre quis manter uma visão romântica dos líderes
- Deletei – completou e pôs de volta um sorriso em seu rosto – E cá entre nós, uma pergunta curiosa. Depois do.. do... upa upa... você fica mais fraco na hora da batalha, né?
- Upa upa?
- É, aquilo que o papai faz com a mamãe.

Ótima descrição.

- Tipo, fica mais... qual é o ponto, Smith? – Aquilo aguçara sua curiosidade para ver onde ele queria chegar.
- Eu vi o Damon hoje vindo com uma caça fora do expediente – É... ele é um cara esforçado, tenho que admitir, pensou – O Ca... quer dizer, o meu informante – Seven sabia que o tal “informante secreto” era Carl, um filho de Dionísio que todas noites estava no bar, e quando se encontrava “trabalhando”, se dedicava a ser uma espécie de Papparazi que fofocava sobre a vida alheia – seguiu ele para.... sabe.... espionar – Ou ver onde o Damon estocaria a caça que não era do Abrigo, visto que pegou fora do expediente dele – e ele viu uma humana muito, mais muito, mais MUITO quente saindo do primeiro setor do prédio de caça. Um mais um é dois, não é chefinho – deu um murro de amizade no ombro de Seven
- Já tive visões melhores na minha cabeça. Imaginá-lo... – então uma desconfiança surgira. Talvez não seja nada – Vem cá, como era essa garota?
- Ele não me falou, chefinho. Só disse que era uma humana gostosona.

Então ele fez. Maldita serpente traíra do capiroto de araque. O filho de Poseidon deu uma risada alta.

- Então aquele desgraçado fez. Valeu pela informação, Smith. Fico lhe devendo esta.
- Então... aquela vaga... vai rolar?
- Não.

Por um instante ele ficara com um semblante de uma tristeza admirável. Durou uns três segundos. Até que ele lembrou...

- Comida. Eu quero comida.
- Vou ver isto...
- Muita comida
-Eu entendi, a comida...
- Eu quero.

Seven deixou Smith com seus pensamentos de sofrido. Talvez Damon tivesse guardado ressentimento após seu “fiel escudeiro” tê-lo deixado para pertencer a guarda. Não deveria estar dando alimentação o suficiente para aquele doido, ou até mesmo para a guarda em si. As vezes pensava que ele precisava de ajuda na caça, e não fazia de propósito. Nas outras, tinha a certeza de que ele gostava de fazer inimigos.


2


De alguma forma, Seven sabia que aquilo poderia ocorrer. Damon deveria estar desesperado para se livrar de cada ser humano, e faria qualquer jogada possível para ludibria-lo. Era tão previsível que jogaria sujo, que já contava com um plano B. Mas ainda não tinha certeza. Ele deveria ter me avisado. Só se ele me avisasse eu iria fazer isto.

O “Tisch children’s zoo” fora modificado pelo grupo de engenharia ao decorrer dos anos, para se adequar a Zona de Treinamento que deveria ser, e a quantidade de semideuses que utilizavam o local. Um ano antes começara a ser organizado para que uma antiga tradição da época do acampamento meio-sangue voltasse a ser praticada, e as razões eram várias, a principal era uma seita de fanáticos autoproclamados de “Sem Voz”, liderados por Jerry.

Tinha várias “arquibancadas”, compostas de puro concreto, em semicírculos, numa distância segura da batalha, próximas as bases W1, W2, E1 e E2, que eram baixas torres, da altura de três metros nos quais, em duas delas poderiam se esconder a bandeira. Se do time vermelho, que nesta caça a bandeira era o time do Damon, eles poderiam esconder no W1 ou no W2, que ficavam no extremo Noroeste e Sudoeste, respectivamente. Se do time azul, que estava representado pelo time do Seven, poderia ser escondida no E1 ou E2, que se encontravam no extremo Sudeste e Nordeste, respectivamente.

No meio do campo de batalha, tinha que se passar pelas bases avançadas no centro, as quais dispunham-se uma ao lado da outra, ficando as bases W3 (Sul) e W4 (Norte) na área do time vermelho, e E3 (Sul) e E4 (Norte) na área do time azul.

Todos iniciavam em um dos possíveis locais para se esconder a bandeira, embora não era obrigatório ser no local que ela estaria. Depois, as tropas se distribuiriam e se enfrentariam nas bases avançadas e nas bases da bandeira. O primeiro time que tocasse a bandeira do time inimigo, ou se eliminassem da caça todos os adversários, venceria.

Antes do evento começar, todos se reuniam no ponto sul e central, onde começava a linha imaginaria que dividia as áreas dos dois times. No total, havia seis grupos com seus respectivos lideres. No time azul estava: Alana Darkbloom, filha de Atena e líder do grupo de guarda, mais seu braço direito filho de Nêmesis e um promissor ladino, filho de Éolo; Abigail Robbie, a médica humana líder do grupo de saúde, que trazia consigo dois filhos de Apolo; Barry, filho de Atena, líder da administração interna e melhor amigo de Seven, que trazia um filho de Hécate e uma filha de Afrodite; E o próprio Seven, filho de Poseidon e líder do grupo de exploração e execução, no qual a sua espera estava seu braço direito e ex-líder do grupo, Vince Evans, filho de Ares, e a mais nova no grupo, filha de Hades, Charlotte V. Walker. No time vermelho, estava Alicia Darkbloom, filha de Atena e líder do grupo de engenharia, junto a uma filha de Atena que tinha conquistado rapidamente a sua confiança, que se chamava Coraline Schultz, e um musculoso filho de Hefesto para adicionar a equipe; Alexander Xavior, filho de Deméter e líder do grupo de agricultura, mais um outro filho de Hermes e uma filha de Ares ; Sophia Vere Mel, líder do grupo de educação que trazia consigo uma filha de Atena e outra filha de Tique; e por fim, Damon Archibald, filho de Deméter e líder do grupo de caça, trazendo consigo Utah, filho de Ares e seu braço direito, e um filho de Apolo;

Como árbitro, estava Kalel Chadwick, filho de Zeus e líder do segundo grupo de guarda, que alternava com a Alana os meses que participavam da caça a bandeira e que serviam de juízes. Junto a ele, trazia alguns filhos de Ares.

Perto do aglomerado de semideuses, as mais altas vozes vinham da discussão acalorada entre Damon e Alana. Seven acreditou que, independente da premissa que os levaram a brigar, aquilo era corriqueiro. Se não lutavam na vida real, levavam sua rivalidade para a Caça a Bandeira.

- Só poderia ser filha de Atena – Damon estava calmo, a seu modo zen e ao mesmo tempo perturbado pela insônia – se as suas tropas inúteis estão passando fome, a culpa não é minha, é da droga dos animais que não aparecem e das muitas pessoas que tenho que alimentar.
- Não estou reclamando da quantidade – retrucou Alana. Trincou seus dentes – Entenda, seu débil. A divisão dos alimentos... você destinou bem mais as tropas da Alicia e as suas do que as minhas, de guarda. Como se acreditasse que a sua e a dela são mais importantes.

Damon uniu as duas palmas da mão, como em uma reza, e levou aos lábios. Sentia-se como se estivesse conversando com uma tonta que não queria compreender uma conta de somar.

- É lógico que somos a prioridade, nem preciso...

Seven se juntou a conversa, para tentar espalhar a paz e o amor.

- Damon e Alana, como estão? E aí, Damon, animadaço para dizimar toda a raça humana? Mas sabe... eu sempre estarei no seu caminho e você estará no meu, e não vou permitir você sair vitorioso – uma menção ao sorriso se fez no canto esquerdo de seus lábios.

Alana já pedira para o time azul ir para a base E1. Alicia, irmã de Alana, porém do outro lado do campo de batalha, viu a movimentação e também levou as tropas para a base W2. Mas antes de sair definitivamente, Alana, deixou um desafio.

- Damon, me encontre na área E4. Lá resolveremos nossas diferenças.
- Ui, um encontro de casal – Seven não pôde perder a oportunidade. Para complementar, fez um símbolo de coração com as mãos. Se aproximou dos ouvidos de Damon, porém falou alto o suficiente para Alana ouvir – Ela é gamada em porcos do mato. Não esqueça da vez em que ela quase morreu engasgada de tanta pressa que teve para comer um – fez uma piscadela desconcertada e completamente chamativa para Alana, ironizando uma parceria entre os dois. Estou ajudando você a conseguir mais alimento, ora bolas.

Alana não resistiu as provocações.

- Não tente acalmar as coisas, Seven. Eu também tenho que resolver minhas diferenças com este idiota.
- Você não é forte o suficiente – Damon decidiu elevar a raiva de Alana.

Eu sei o que você está querendo fazer.

- Alana, olhe para trás – o time azul por si só estava a uma certa distância – corre lá para alcança-los. Eu vou logo em seguida – Alana virou as costas e seguiu o caminho

Seven segurou um taco de beisebol imaginário, posicionou-se para rebater a bola do jogo, um Home Run, e enfim deu a tacada.

- Seven joga a megera pra longe, e a galera vibra no estádio.

Alana girou seu corpo, continuando a andar de costas em direção a base, para assim ficar de frentre a Seven. Mostrou seu dedo médio, enquanto continha forçadamente seu riso. Seven jogou um beijo no ar, em retribuição. Damon ficou encarando Seven por um tempo. Queria uma explicação.

- Érr... Consegui fazer ela te deixar em paz.
- Você tem alguma coisa para dizer?

Seven até tinha pensado em ter uma conversa civilizada com ele, mas depois do jeito que ele fez aquela pergunta, desistiu.

- Não sei. É você que está flertando comigo com esse seu olhar - respondeu

Damon ignorou a chacota. Apontou o dedo para a face de Seven.

- Espero que cumpra com sua promessa.

Seven levou sua testa ao indicador de seu algoz, até chegar ao ponto de sentir a unha machucando a pele, para mostrar que não o temia.

- Eu tenho honra.

Damon percebera a indireta. Sua face se desdobrou em uma máscara de puro desprezo. Cada um seguira para sua própria base.


3


A zona de treinamento tinha sido planejada para ser um grande campo de batalha na floresta. Um córrego passava pela área onde ficava os Cisnes, e terminava quase na entrada do Tisch Children’s Zoo, o que dava uma certa vantagem para Seven. Também havia árvores ao redor do campo de batalha, e ao lado das pequenas estradas que levavam de uma base para outra, sendo ótimos lugares para emboscadas. Alana repassava o plano, e quando o Seven se preparava para interrompê-la, uma reflexo de luz bateu em seus olhos, e percebeu vir de um espelho, na floresta ali atrás.

Saiu antes de alguém chegar a dar conta de sua presença. Atrás da árvores, estava Samanta, uma das servas dos “Sem Voz”. A religião tinha vários adeptos humanos que, por serem a maioria no abrigo, espalhavam-se por toda a parte, e tinha sua própria rede de informantes.

Ela era uma garota magrela, e apesar de ter quase trinta anos, era baixa e tinha traços infantis.

- Então é agora que aquele velho decide me informar das coisas?

Samanta jogou uma maçã verde para Seven, que a pegou no ar.

- Qual é? Já está nervosinho?
- Já tive dias melhores. E então, o que tem pra mim?

A garota se recostou na árvore, olhou para os lados, e começou a informar:

- A garota humana que saiu do seu quarto hoje de manhã. Ela também foi vista saindo do prédio de caça.

Seven revirou os olhos. Seu palpite estava certo.

- Fiquei sabendo disto hoje. Eu já tinha um plano B armado, e os únicos que sabem disto é o Vince e a Charlotte, que irão participar comigo hoje. É impossível....

- E se eu te dissesse que a sua menina de ouro foi vista tendo uma conversinha particular com o Damon, você acreditaria ou estaria cego para os fatos?

Mas... Aquilo foi um grande baque. Ele sabia que Charlotte e ele tinham suas diferenças, mas sempre contava com cada componente de seu grupo para discutir as estratégias montadas por ele. Sempre tentou ao máximo fazer com que cada um não se sentisse em um grupo, mas sim em uma irmandade. E saber que uma das que confiava tinha o traído.

- Você tem provas?

- Só tenho a minha voz.

Seven não poderia arriscar. Agora estava sem nenhum plano, mas tinha a certeza de que seu algoz tinha montado um plano de ofensiva baseado no Plano A, e deveria ter criado uma adaptação para caso começasse utilizar o Plano B no início da batalha também. E se ele montasse suas estratégias com base neles, isso daria a Seven uma certa vantagem, pois ele sabia os pontos fracos que Damon exploraria, o que deixava seu ataque previsível. Sorriu.

- Agradeça ao Jerry. Eu cumprirei com a minha promessa.
- Isto se você vencer.

Samanta adentrou a floresta e sumiu com seu jeito furtivo.

A cabeça do semideus estava envolvida por uma onda sem fim de cálculos e readaptações de batalha. Os 15 minutos dados nas bases antes de começar a batalha está se aproximando do fim. O que eu tenho? dez minutos? Cinco? Isso vai ser divertido. Oh, se vai.

Entrou dentro da semi-torre, e dela saiu uma saraivada de comandos iniciais.

- O plano mudou, e vocês terão que confiar em mim. Agora não será mais três grupos de quatro. Você, de cabelos encaracolados, do grupo de saúde... Satoru, isso, Satoru, você ficará dando suporte com primeiros socorros e com ataque a longa distância com seu arco... Você ficará com o garoto filho de Éolo... seu nome é Hall, certo?

Acenou positivamente.

-  Vocês ficam na área E1, onde deixamos nossa bandeira.

- Mas será defendida somente por dois soldados? Antes... – já começava Alana

- Exatamente. Isso deixará Damon aturdido. Okay. Vince, eu deixo com você a tarefa dos trois verres – Este código só ele e Vince saberia o significado. Na verdade, era até simples – Alana, você lidera o grupo de três pessoas que se sentir mais à vontade. Quer lutar com o Damon? Ótimo, pode ficar com ele todo para você na base E4. E Charlotte – Uma pontada no peito. Droga, Charlotte. Por que? – Você vai ficar na liderança do maior grupo, de você mais quatro pessoas. Eu confio em você. Não me desaponte.

Parecia suicídio, entregar a liderança do maior grupo para a traidora. Mas tudo mudou após ele ter começado com:

- A operação se chamará: Nós somos peixes.  



Seven
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